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Araxá

 

Pacata e simpática, Araxá preserva fragmentos de sua história em alguns casarões do centro da cidade. Um dele abriga o Museu Dona Beja, que exibe cerca de 300 peças e mobiliário do século 19. Em uma sala estão guardadas as indumentárias utilizadas na novela da extinta rede Manchete que contou a história da cortesã.

 

UM POUCO DE HISTÓRIA 

 

Os primeiros povoados da região foram para o Desemboque, distrito de Sacramento, atraídos pela exploração do ouro. Posteriormente, com a decadência da mineração, esses moradores dedicaram-se à criação de gado. Entre 1770 e 1780, Araxá recebeu seus primeiros moradores, e surgiram as primeiras fazendas da região.

Descoberta a fertilidade da terra e o sal mineral nas águas do Barreiro, o povoamento de Araxá se intensificou. Em 1780 surge um povoado em um pouso de tropeiros na passagem de gado que ia ao Barreiro salitrar. Em 1791, foi criada a Freguesia de São Domingos do Araxá e nomeado o primeiro vigário.

Araxá é a cidade mais antiga de todo o Sertão da Farinha Podre, isto é, todo o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Conta com 235 anos em 2015.

Em 1795, teve a construção da primeira Igreja Matriz de São Domingos por Alexandre Gondin, que teve suas obras concluídas em 1800. A edificação da Igreja de São Sebastião, por José Pereira Bom Jardim, ocorreu em 1820.

A Capitania de São Paulo e Minas do Ouro foi criada em 1709 e desmembrada em 1729, com a delimitação da Capitania de Minas Gerais. Na segunda metade do século XVIII, a região do Triângulo Mineiro foi anexada a Goiás, atendendo a um movimento dos moradores do Desemboque.

A Freguesia de São Domingos é elevada a Julgado de São Domingos de Araxá, em 20 de dezembro de 1811, desmembrando-se do Julgado do Desemboque. A partir de janeiro de 1812, começou a exercer jurisdição civil e criminal, possuindo seu Juiz Ordinário.

Em 1816, graças ao movimento dos moradores da Campanha do Araxá (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba), a região e separada de Goiás e anexada a Minas Gerais, ficando sob jurisdição de Paracatu.

Em 1830, Araxá se declara independente de Paracatu, constitui sua câmara e elege seu primeiro presidente, Mariano de Ávila. Em 4 de abril de 1831, o governo acata o que acontecera e o julgado é elevado à vila. E em 19 de dezembro de 1865, a Lei Provincial nº 1259 eleva a Vila de São Domingos de Araxá à categoria de cidade. Em 1915 foi criada a Prefeitura.


Os museus da cidade de Araxá mostram muito da sua interessante história.
O nome Araxá é um nome indígena que significa "Um lugar onde primeiro se avista o sol". Araxá era uma pequena tribo aculturada, que foi aldeada nas margens do Rio Grande para tentar dar proteção aos passantes. A ameaça eram os índios caiapós que habitavam a região. Em nove anos a indefesa tribo araxá foi dizimada e extinta pelos caiapós.

Demarcação da Sesmaria do Barreiro. "Aos 25 dias do mês de agosto de 1785, nesta paragem dos Sertoins dos Arachás, debaixo da serra do mesmo nome, fincamos uma pedra em sentido perpendicular com quatro testemunhas para os 4 pontos cardeais. Daí partimos em direção ao oeste, medindo 2722 cordas de 2 braças cada uma, onde fincamos o 2º marco; daí seguimos em direção ao norte onde fincamos o 3º marco defronte a Fazenda do Campo Aberto; daí seguimos em direção ao nascente, na Fazenda Pão de Açúcar onde fincamos o 4º marco, e deste 4º marco em linha reta até o marco peão na Boca da Mata". (Termo de Demarcação da Sesmaria do Barreiro).

Araxá tem na sua formação geológica riquezas minerais como as águas sulfurosas e radioativas, o nióbio e a apatita. Na Bacia do Barreiro, viveram mamíferos pré-históricos há milhares de anos.

Nessa região, formou-se um dos maiores quilombos de Minas Gerais, o Quilombo do Ambrósio.

O colonizador aqui foi atraído pelo sal natural das águas do Barreiro. A prática da pecuária foi o motivo básico dessa ocupação, seguida por atividades paralelas como o comércio dos tropeiros e mercadores e a agricultura. Como todo esse legado cultural Araxá é, ainda, uma cidade turística e o valor das suas águas e da lama termal a fez tornar-se uma estância hidromineral.

Enquanto cidade histórica, Araxá possui águas e lama medicinais, famosa pelos banhos terapêuticos. Alta e fria, florida e burguesa, serviu nos anos 1980 de cenário para a novela da Rede Manchete "Dona Beja", personagem mito da cidade, interpretada por Maitê Proença, baseada no romance de Agripa Vasconcelos.

Têm no Hotel do Barreiro e no "Cristo redentor" seus pontos turísticos mais conhecidos e apreciados. Sem contar nos seus produtos artesanais, como tapetes de tear, delicados bordados, sabonetes e cremes com a lama negra, doces e as quitandas.

 

Fonte: Wikipedia

 

PERSONALIDADES QUE NASCERAM AQUI

 

Dona Beja / Mariana Rios

Locais para Visitar

Museu Histórico Dona Beja

 

Praca Coronel Adolfo, 98, Centro, 
Tel.: (34) 36917097

Árvore dos Enforcados

 

Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, CEP: 30130-004 -

Tel: (31) 3236-7400

 

Localizado em um antigo casarão, na parte antiga da cidade, tombado como patrimônio histórico de Araxá, teria morado Dona Beja. Hoje abriga o Museu Dona Beja e abriga peças e documentos que contam a história da cidade.

 A lenda se passa durante o período escravagista brasileiro  e, segundo ela, dois irmãos escravos sofriam muito nas mãos de seu proprietário. Este era residente da cidade de Coromandel, em Minas Gerais. Os dois irmãos, cansados de tanto maltrato, acabaram por matar seu proprietário, em um momento de raiva e descontrole.

Descoberto o assassinato, os dois irmãos foram presos e levados até o município de Araxá, para que pudessem ser julgados e sentenciados por um júri popular. O júri acabou determinando a pena de morte aos dois, e que deveria ser realizada através do enforcamento. Para isso, escolheram uma árvore pau-de-óleo, ou copaíba-vermelha.  Após o enforcamento, começou a circular pela cidade rumores de que nas noites de vento poderiam ser escutados perto da árvore os gritos e gemidos dos dois irmãos.
Esta lenda se mantém viva até hoje, tanto que a árvore virou um símbolo de resistência. Bem próximo da árvore foi construído um museu, o Centro de Referência da Cultura Negra de Araxá, o qual representa não apenas a cultura negra da cidade e da região, como também todo e qualquer movimento de resistência social.

Onde ficar em Araxá

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"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" Jesus (Mt 17.20)

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